Evento refletiu a respeito do processo de formação inicial de profissionais da educação

Quem tem medo da folha em branco? Isso, para as turmas do 3º e 4º períodos de Pedagogia das Faculdades Doctum de Serra, é coisa do passado. Os alunos tiveram a oportunidade de ler a respeito do tema Escrita Criativa e, em seguida, participar de uma roda de conversa com as escritoras Aline Miranda, Isabella Mariano e Juane Vaillant. O evento aconteceu no dia 11 de novembro e buscou refletir a respeito do processo de formação inicial de profissionais da educação e a produção de sentidos inerentes ao ensino da leitura e da escrita.

As autoras, após a roda de conversa inicial, mediaram a Oficina de Escrita Criativa “Uma Palavrinha”. A Oficina foi organizada em dois momentos interdependentes. No primeiro, que aconteceu de agosto a outubro, a turma foi convidada à leitura do livro “Uma palavrinha”, das autoras Aline Miranda, Isabella Mariano e Juane Vaillant, com o objetivo de contribuir para a superação do medo da página em branco. A obra, que é interativa, traz uma série de exercícios de escrita literária para o leitor. No segundo momento, em novembro, a turma teve a oportunidade de conhecer as autoras e suas trajetórias, de participar da roda de conversa e, ainda, de experienciar a oficina de escrita criativa, propriamente dita, com uma série de técnicas de escrita literária, conduzida pelas escritoras.

Segundo a professora Lilian Menenguci, a produção literária no Espírito Santo é pulsante e se configura como elemento importante na formação inicial e continuada do profissional da Educação. “Afinal, Leitura e escrita são ferramentas imprescindíveis para quem pretende atuar no cenário educativo, na escola ou fora dela”. De acordo com a docente, a Oficina de Escrita Criativa foi uma espécie de laboratório. “Nesse sentido, as alunas e os alunos tiveram a oportunidade de experimentar a potência dessas ferramentas de maneira inventiva e ressignificar os sentidos que elas têm em suas vidas”.

Para a aluna do 4º período de Pedagogia, Suelena Carapeto, a experiência foi muito produtiva. “A Oficina me mostrou o lado leve de escrever. Mostrou que todos são capazes de colocar no papel as ideias e os sentimentos. Aprendi que, nesse caso, não há um jeito certo ou errado de escrever. O que existe é a sua maneira, o seu próprio jeito”. Para a jornalista e escritora, Isabella Mariano, foi um momento ímpar. “Poder falar sobre literatura com futuros profissionais da Educação é um privilégio imenso e representa tudo o que acredito. Acredito que as pessoas podem se transformar para melhor por meio de um ensino plural e livre da literatura. Espero poder contribuir mais vezes com a Rede Doctum”.