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O Casarão das Artes completa, nesta quarta-feira, 15, quatro anos de fundação. Dentro da programação estão previstas exposições, shows, lançamento de livro e cine debate. O evento é aberto a toda comunidade. Nesses quatro anos o local já recebeu cerca de 20 mil visitantes. Esse número é reflexo de um trabalho que tem como objetivo fomentar cultura para o município e região. No ano de sua inauguração, em 2012, cerca de 3500 pessoas passaram pelo Casarão das Artes, no ano passado foram aproximadamente 6 mil.
O Casarão é palco de grandes apresentações. Shows com músicos caratinguenses e de renome internacional, lançamentos de livros e exposições, além recitais de poesia e piano, e mostra de cinema, fazem parte da agenda cultural do espaço. Em 2015, foram exibidos 57 filmes. Neste mesmo ano, o Projeto Visita Guiada, dirigido às escolas de Caratinga e região, levou ao Casarão, cerca de 500 visitantes.
No Brasil, apenas 35% das 5.570 cidades possuem Centros Culturais. E se Caratinga está entre elas, isso só foi possível através da iniciativa da Rede Doctum. O antigo casarão, do advogado e político Agenor Ludgero Alves, construído no século XIX, que se encontrava em estado de deterioração, foi transformado em um espaço cultural voltado para a comunidade.
Para o presidente da Rede, professor Cláudio Leitão, o ser humano está no centro das atenções da instituição e que assim como as pessoas, a cidade também precisa de uma identidade. Pensando nisso, veio o sonho de eternizar essa memória em um espaço cultural. “Se tem um projeto que mais superou é, sem dúvida, o do Casarão das Artes. É um lugar onde as pessoas encontraram as portas abertas, elas entram, visitam e dão ideias. Elas se identificam com o Centro Cultural. Quando se entra por aquela porta, você sai diferente, sai alegre. Temos exposições, lançamentos de livros, debates, palestras, dança, cinema, teatro e tantos outros eventos. Meu filho Pedro me disse no dia da inauguração do Casarão que a gente constrói escolas e faculdades, mas que amanhã vem novos tempos e todas podem fechar, mas que dos projetos que estivemos a frente, daqui cem anos, talvez o único que esteja aqui é o Casarão das Artes. Educar, antes de tudo é identificar e promover talentos e o casarão faz isso.”
Um ambiente que apoia as iniciativas culturais, onde a expressão do caratinguense ganhou visibilidade. Assim é conhecido o local que também é muito utilizado para eventos acadêmicos. Diversos debates e palestras de temas relevantes, também foram realizados no Casarão das Artes. Alguns desses eventos contaram com mediadores de renome internacional como o cineasta e documentarista Charles Henry Ferguson e a cientista e pesquisadora Karen Strier. Aproximadamente 60 projetos são aprovados, por ano, e executados no Casarão das Artes.
O presidente da Fundação Cultural Casarão das Artes, Américo Galvão, disse que é através da cultura e das artes que todos ultrapassam como seres humanos. “Temos o orgulho de dizer que nesses 44 anos nós afirmamos a nossa missão e vocação convidando a comunidade caratinguense a sonhar e materializar suas esperanças através da emoção, entretenimento, debates e encontros. Assim celebramos o caminhar nesta estrada de conquistas culturais com a participação dos mais diversos segmentos sócio-político-cultural da nossa sociedade.”
O espaço abriga grandes obras, como as de Millôr Fernandes. No acervo pessoal do cartunista, o público tem contato com a vida e a obra dele. Foram doados, por Ivan Fernandes, filho do escritor, mais de cinco mil livros de Millôr para o Casarão das Artes. O Centro Cultural também conta com todas as obras do jornalista e poeta, o caratinguense Maxs Portes. Figuras ilustres como Ziraldo e o escritor e jornalista Flávio Anselmo foram homenageadas pelo Casarão e deram nomes a espaços dentro do ambiente cultural.
Américo fez questão de lembrar que o Centro Cultural vem se firmando cada dia mais, em Caratinga e região, como um semeador de cultura e talentos graças a um grande incentivador. “Sempre seremos agradecidos ao Cláudio Leitão pelo incentivo e aposta neste projeto de cultura e arte de todos para todos.”
Para comemorar o aniversário da Fundação Cultural Casarão das Artes a programação começou na terça-feira com a exposição “Memorial Agenor Ludgero”. Dia 15, quarta-feira, o público prestigiou apresentações com músicos de Caratinga, além de Sarau e Poesia e Teatro. Dia 16, será o lançamento do livro “A ordem” de Flávio Anselmo e, para finalizar, na sexta-feira, dia 17, terá o Cine debate com o filme “Ameaçados”. Sempre a partir das 19h. A entrada é franca. O Casarão das Artes fica na Rua João Pinheiro, 154, em frente a FIC.
História
O Casarão é um ponto de memória. Um ambiente reservado ao registro áudio visual da arte, da cultura e da história de Caratinga. A casa foi construída no século XIX, por volta do ano de 1893, por doutor Agenor, bacharel em direito e promotor de justiça. Ele se mudou para Caratinga em 1917, onde também ingressou na carreira política como presidente da Câmara entre 1922 a 1929. Em 1930, ele se elegeu deputado federal por Caratinga.
No Casarão, doutor Agenor morou com sua família até meados dos anos 50. No espaço, ele hospedou nomes ilustres como os governadores João Pinheiro e Juscelino Kubitscheck, em suas passagens por Caratinga.
O Casarão é o única construção erguida no século XIX que resistiu à ação do tempo e às demolições no município, o imóvel destaca-se ainda pela sua arquitetura, remanescente do período colonial. O imóvel foi tombado pelo decreto nº 029/2006, como um ato de reconhecimento e valorização da história, da arquitetura e da cultura local.
O Casarão das Artes completa, nesta quarta-feira, 15, quatro anos de fundação. Dentro da programação estão previstas exposições, shows, lançamento de livro e cine debate. O evento é aberto a toda comunidade. Nesses quatro anos o local já recebeu cerca de 20 mil visitantes. Esse número é reflexo de um trabalho que tem como objetivo fomentar cultura para o município e região. No ano de sua inauguração, em 2012, cerca de 3500 pessoas passaram pelo Casarão das Artes, no ano passado foram aproximadamente 6 mil.
O Casarão é palco de grandes apresentações. Shows com músicos caratinguenses e de renome internacional, lançamentos de livros e exposições, além recitais de poesia e piano, e mostra de cinema, fazem parte da agenda cultural do espaço. Em 2015, foram exibidos 57 filmes. Neste mesmo ano, o Projeto Visita Guiada, dirigido às escolas de Caratinga e região, levou ao Casarão, cerca de 500 visitantes.
No Brasil, apenas 35% das 5.570 cidades possuem Centros Culturais. E se Caratinga está entre elas, isso só foi possível através da iniciativa da Rede Doctum. O antigo casarão, do advogado e político Agenor Ludgero Alves, construído no século XIX, que se encontrava em estado de deterioração, foi transformado em um espaço cultural voltado para a comunidade.
Para o presidente da Rede, professor Cláudio Leitão, o ser humano está no centro das atenções da instituição e que assim como as pessoas, a cidade também precisa de uma identidade. Pensando nisso, veio o sonho de eternizar essa memória em um espaço cultural. “Se tem um projeto que mais superou é, sem dúvida, o do Casarão das Artes. É um lugar onde as pessoas encontraram as portas abertas, elas entram, visitam e dão ideias. Elas se identificam com o Centro Cultural. Quando se entra por aquela porta, você sai diferente, sai alegre. Temos exposições, lançamentos de livros, debates, palestras, dança, cinema, teatro e tantos outros eventos. Meu filho Pedro me disse no dia da inauguração do Casarão que a gente constrói escolas e faculdades, mas que amanhã vem novos tempos e todas podem fechar, mas que dos projetos que estivemos a frente, daqui cem anos, talvez o único que esteja aqui é o Casarão das Artes. Educar, antes de tudo é identificar e promover talentos e o casarão faz isso.”
Um ambiente que apoia as iniciativas culturais, onde a expressão do caratinguense ganhou visibilidade. Assim é conhecido o local que também é muito utilizado para eventos acadêmicos. Diversos debates e palestras de temas relevantes, também foram realizados no Casarão das Artes. Alguns desses eventos contaram com mediadores de renome internacional como o cineasta e documentarista Charles Henry Ferguson e a cientista e pesquisadora Karen Strier. Aproximadamente 60 projetos são aprovados, por ano, e executados no Casarão das Artes.
O presidente da Fundação Cultural Casarão das Artes, Américo Galvão, disse que é através da cultura e das artes que todos ultrapassam como seres humanos. “Temos o orgulho de dizer que nesses 44 anos nós afirmamos a nossa missão e vocação convidando a comunidade caratinguense a sonhar e materializar suas esperanças através da emoção, entretenimento, debates e encontros. Assim celebramos o caminhar nesta estrada de conquistas culturais com a participação dos mais diversos segmentos sócio-político-cultural da nossa sociedade.”
O espaço abriga grandes obras, como as de Millôr Fernandes. No acervo pessoal do cartunista, o público tem contato com a vida e a obra dele. Foram doados, por Ivan Fernandes, filho do escritor, mais de cinco mil livros de Millôr para o Casarão das Artes. O Centro Cultural também conta com todas as obras do jornalista e poeta, o caratinguense Maxs Portes. Figuras ilustres como Ziraldo e o escritor e jornalista Flávio Anselmo foram homenageadas pelo Casarão e deram nomes a espaços dentro do ambiente cultural.
Américo fez questão de lembrar que o Centro Cultural vem se firmando cada dia mais, em Caratinga e região, como um semeador de cultura e talentos graças a um grande incentivador. “Sempre seremos agradecidos ao Cláudio Leitão pelo incentivo e aposta neste projeto de cultura e arte de todos para todos.”
Para comemorar o aniversário da Fundação Cultural Casarão das Artes a programação começou na terça-feira com a exposição “Memorial Agenor Ludgero”. Dia 15, quarta-feira, o público prestigiou apresentações com músicos de Caratinga, além de Sarau e Poesia e Teatro. Dia 16, será o lançamento do livro “A ordem” de Flávio Anselmo e, para finalizar, na sexta-feira, dia 17, terá o Cine debate com o filme “Ameaçados”. Sempre a partir das 19h. A entrada é franca. O Casarão das Artes fica na Rua João Pinheiro, 154, em frente a FIC.
História
O Casarão é um ponto de memória. Um ambiente reservado ao registro áudio visual da arte, da cultura e da história de Caratinga. A casa foi construída no século XIX, por volta do ano de 1893, por doutor Agenor, bacharel em direito e promotor de justiça. Ele se mudou para Caratinga em 1917, onde também ingressou na carreira política como presidente da Câmara entre 1922 a 1929. Em 1930, ele se elegeu deputado federal por Caratinga.
No Casarão, doutor Agenor morou com sua família até meados dos anos 50. No espaço, ele hospedou nomes ilustres como os governadores João Pinheiro e Juscelino Kubitscheck, em suas passagens por Caratinga.
O Casarão é o única construção erguida no século XIX que resistiu à ação do tempo e às demolições no município, o imóvel destaca-se ainda pela sua arquitetura, remanescente do período colonial. O imóvel foi tombado pelo decreto nº 029/2006, como um ato de reconhecimento e valorização da história, da arquitetura e da cultura local.