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Em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, a unidade Doctum de Caratinga promoveu no dia 20 de novembro a segunda edição do evento “Preto Brás”. A cerimônia, que já faz parte do calendário oficial da Doctum, foi organizada pela aluna do 10º período do curso de Direito, Conceição Lana, e marca a luta antirracista, trazendo um diálogo com a sociedade e com a comunidade acadêmica a fim de fomentar a troca de informações e experiências sobre a igualdade racial.
O dia 20 de novembro faz menção à consciência negra, a fim de ressaltar as dificuldades que os negros enfrentam há séculos. A escolha da data foi em homenagem a Zumbi, o último líder do Quilombo dos Palmares, em consequência de sua morte.
Ao longo da história, os negros não foram tratados com respeito, passando por grandes sofrimentos, sendo escravizados para prestar serviços pesados aos homens brancos, tendo que viver em condições sub-humanas, amontoados dentro de senzalas. Com a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, foi que os escravos conquistaram sua liberdade formal. O grande problema dessa libertação foi a ausência de política de inserção dos escravos na sociedade, o que fez com que os negros continuassem nas casas de seus senhores, mesmo libertos. Com isso, a tão esperada liberdade não chegou por completo. Como não haviam estudado e não aprenderam outros ofícios além dos braçais, as oportunidades de vida que tiveram eram limitadas apenas aos trabalhos pesados, mas alguns conseguiram emprego no comércio. O Dia da Consciência Negra surgiu para lembrar o quanto os negros sofreram, desde a colonização do Brasil, suas lutas e conquistas. Mas também serve para homenagear aqueles que lutaram pelos direitos da raça e seus principais feitos.
Preto Brás foi palco de um espaço para debate sobre os desafios da promoção da igualdade racial no Brasil, onde as instituições de Ensino Superior assumem o compromisso com a superação do racismo, da discriminação e das desigualdades raciais. O debate contou com a presença de Juliana Isabel Castro de Oliveira, graduada em Psicologia, ativista no grupo Caratinga Afro; Josângela da Silva Ferreira (Negra Jô), militante para a igualdade racial há mais de 20 anos, presidente do grupo ‘Mulheres Negras Empoderadas Tereza de Benguela’ e da ‘Marcha do Empoderamento Negro de Manhuaçu’, coreógrafa do grupo de dança afro cultural e folclórico ‘Pérola Negra’; Arilsom Nobre, advogado subprocurador do município de Manhuaçu; Charlene Maria de Paula Vicente, ativista para a igualdade racial e também membro integrante do coletivo ‘Mulheres Negras e Empoderadas Tereza de Benguela’ da cidade de Manhuaçu.
Para o advogado Arilson Nobre, vivemos atualmente uma revolução histórica e o dia da Consciência Negra é um marco. Por outro lado, vivemos em um estado preconceituoso, onde as minorias, especialmente os negros, não tem acesso a ensino de qualidade, entre os outros direitos que deveriam ser garantidos. Ele destacou a importância desta discussão dentro de um espaço acadêmico, como ocorre no evento ‘Preto Brás’. As representantes do grupo ‘Tereza de Benguela’, de Manhuaçu, Negra Jô e Charlene, ressaltaram que o movimento negro vem ganhando força e resistência. O grupo busca o reconhecimento e a importância das mulheres negras na sociedade, bem como valorização da cultura e da essência do povo negro, buscando a integração com dignidade na sociedade.
O evento também contou com uma apresentação do Babalaô de Umbanda, Thiago Oliveira; uma apresentação cultural de dança afro, com a coreógrafa Negra Jô; um desfile de “Empoderamento da Beleza Negra”, organizado pelo professor Ronaldo Batista de Almeida, ao som da orquestra do grupo “Vivência”, integrada da valorização das artes da Capoeira Viva”, com professor Fábio Amorim.
Conceição Lana, organizadora do evento, destacou que a Doctum abraçou a causa e abriu as portas para o evento, que cresceu de 2017 para 2018. “Esse debate da consciência negra é necessário, pois a igualdade formal é muito tratada, mas a igualdade material entre brancos e negros não existe. Nós podemos avaliar através da história, através da sala de aula mesmo, podemos verificar que o número de alunos brancos é bem superior ao de alunos negros. É preciso dar voz a quem precisa ter voz, porque nós comentamos sim o debate sobre a igualdade, mas não estamos vivenciando esta igualdade”.
Juliano Seppe, professor de Direito da Doctum e orientador do projeto Preto Brás, ressaltou: “As Faculdades Doctum de Caratinga, através do curso de Direito, mais uma vez abriram suas portas para promover este evento tão importante no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, que é o Preto Brás; idealizado, criado e desenvolvido pela aluna Conceição Lana do 10º período de Direito. Coube à instituição prontamente abraçar o protagonismo da discente, despertado especialmente pelo aprofundamento nos estudos sobre minorias e direitos humanos. Militantes negros compuseram a mesa de debates e compartilharam o que sentem na pele, destacando o quanto estamos distantes de alcançar a tão sonhada igualdade. A discussão foi pautada especialmente pelos temas: empoderamento do negro, principalmente da mulher, questões relacionada a ações afirmativas e o caso da prisão da advogada Valéria dos Santos no Rio de Janeiro. Os debates ocorreram com o objetivo de despertar no ambiente acadêmico a necessidade de se discutir estas questões e dar voz a esta grande parcela da população que muito sofre com a discriminação e desigualdade, frutos de um déficit histórico. Foi uma noite memorável, muito emocionante, que possibilitou aos presentes aprenderem muito e se engajarem nesta causa tão nobre. Parabenizo a todos os envolvidos pela excelência em tudo que foi apresentado. Continuaremos, enquanto lugar de produção de conhecimento e respeito à diversidade, a empoderar e dar voz à maioria da população, ou seja, os negros, em busca da transformação social”.
Em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, a unidade Doctum de Caratinga promoveu no dia 20 de novembro a segunda edição do evento “Preto Brás”. A cerimônia, que já faz parte do calendário oficial da Doctum, foi organizada pela aluna do 10º período do curso de Direito, Conceição Lana, e marca a luta antirracista, trazendo um diálogo com a sociedade e com a comunidade acadêmica a fim de fomentar a troca de informações e experiências sobre a igualdade racial.
O dia 20 de novembro faz menção à consciência negra, a fim de ressaltar as dificuldades que os negros enfrentam há séculos. A escolha da data foi em homenagem a Zumbi, o último líder do Quilombo dos Palmares, em consequência de sua morte.
Ao longo da história, os negros não foram tratados com respeito, passando por grandes sofrimentos, sendo escravizados para prestar serviços pesados aos homens brancos, tendo que viver em condições sub-humanas, amontoados dentro de senzalas. Com a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, foi que os escravos conquistaram sua liberdade formal. O grande problema dessa libertação foi a ausência de política de inserção dos escravos na sociedade, o que fez com que os negros continuassem nas casas de seus senhores, mesmo libertos. Com isso, a tão esperada liberdade não chegou por completo. Como não haviam estudado e não aprenderam outros ofícios além dos braçais, as oportunidades de vida que tiveram eram limitadas apenas aos trabalhos pesados, mas alguns conseguiram emprego no comércio. O Dia da Consciência Negra surgiu para lembrar o quanto os negros sofreram, desde a colonização do Brasil, suas lutas e conquistas. Mas também serve para homenagear aqueles que lutaram pelos direitos da raça e seus principais feitos.
Preto Brás foi palco de um espaço para debate sobre os desafios da promoção da igualdade racial no Brasil, onde as instituições de Ensino Superior assumem o compromisso com a superação do racismo, da discriminação e das desigualdades raciais. O debate contou com a presença de Juliana Isabel Castro de Oliveira, graduada em Psicologia, ativista no grupo Caratinga Afro; Josângela da Silva Ferreira (Negra Jô), militante para a igualdade racial há mais de 20 anos, presidente do grupo ‘Mulheres Negras Empoderadas Tereza de Benguela’ e da ‘Marcha do Empoderamento Negro de Manhuaçu’, coreógrafa do grupo de dança afro cultural e folclórico ‘Pérola Negra’; Arilsom Nobre, advogado subprocurador do município de Manhuaçu; Charlene Maria de Paula Vicente, ativista para a igualdade racial e também membro integrante do coletivo ‘Mulheres Negras e Empoderadas Tereza de Benguela’ da cidade de Manhuaçu.
Para o advogado Arilson Nobre, vivemos atualmente uma revolução histórica e o dia da Consciência Negra é um marco. Por outro lado, vivemos em um estado preconceituoso, onde as minorias, especialmente os negros, não tem acesso a ensino de qualidade, entre os outros direitos que deveriam ser garantidos. Ele destacou a importância desta discussão dentro de um espaço acadêmico, como ocorre no evento ‘Preto Brás’. As representantes do grupo ‘Tereza de Benguela’, de Manhuaçu, Negra Jô e Charlene, ressaltaram que o movimento negro vem ganhando força e resistência. O grupo busca o reconhecimento e a importância das mulheres negras na sociedade, bem como valorização da cultura e da essência do povo negro, buscando a integração com dignidade na sociedade.
O evento também contou com uma apresentação do Babalaô de Umbanda, Thiago Oliveira; uma apresentação cultural de dança afro, com a coreógrafa Negra Jô; um desfile de “Empoderamento da Beleza Negra”, organizado pelo professor Ronaldo Batista de Almeida, ao som da orquestra do grupo “Vivência”, integrada da valorização das artes da Capoeira Viva”, com professor Fábio Amorim.
Conceição Lana, organizadora do evento, destacou que a Doctum abraçou a causa e abriu as portas para o evento, que cresceu de 2017 para 2018. “Esse debate da consciência negra é necessário, pois a igualdade formal é muito tratada, mas a igualdade material entre brancos e negros não existe. Nós podemos avaliar através da história, através da sala de aula mesmo, podemos verificar que o número de alunos brancos é bem superior ao de alunos negros. É preciso dar voz a quem precisa ter voz, porque nós comentamos sim o debate sobre a igualdade, mas não estamos vivenciando esta igualdade”.
Juliano Seppe, professor de Direito da Doctum e orientador do projeto Preto Brás, ressaltou: “As Faculdades Doctum de Caratinga, através do curso de Direito, mais uma vez abriram suas portas para promover este evento tão importante no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, que é o Preto Brás; idealizado, criado e desenvolvido pela aluna Conceição Lana do 10º período de Direito. Coube à instituição prontamente abraçar o protagonismo da discente, despertado especialmente pelo aprofundamento nos estudos sobre minorias e direitos humanos. Militantes negros compuseram a mesa de debates e compartilharam o que sentem na pele, destacando o quanto estamos distantes de alcançar a tão sonhada igualdade. A discussão foi pautada especialmente pelos temas: empoderamento do negro, principalmente da mulher, questões relacionada a ações afirmativas e o caso da prisão da advogada Valéria dos Santos no Rio de Janeiro. Os debates ocorreram com o objetivo de despertar no ambiente acadêmico a necessidade de se discutir estas questões e dar voz a esta grande parcela da população que muito sofre com a discriminação e desigualdade, frutos de um déficit histórico. Foi uma noite memorável, muito emocionante, que possibilitou aos presentes aprenderem muito e se engajarem nesta causa tão nobre. Parabenizo a todos os envolvidos pela excelência em tudo que foi apresentado. Continuaremos, enquanto lugar de produção de conhecimento e respeito à diversidade, a empoderar e dar voz à maioria da população, ou seja, os negros, em busca da transformação social”.