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Estudantes da UniDoctum Teófilo Otoni participaram, em fevereiro de 2019, do evento intitulado “Ao povo, a Lama: o desastre da Vale”, que procurou, de maneira multidisciplinar, entender as causas e conseqüências do desastre da Vale, em Brumadinho.
Os coordenadores de todos os cursos da unidade, em análise de cada área, tiveram contribuição importante para os estudantes. Essa parceria de todo o corpo docente foi importante, considerando que o desastre da Vale, em sua multiplicidade profunda, deve ser tratado sob muitos olhares, sobretudo em correspondência à necessidade de reconstrução do espaço afetado, das identidades locais e à reparação dos danos.
Em que pese a distância geográfica da cidade de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, o estudo sobre o acontecimento é de suma relevância para a experiência profissional dos estudantes, não somente pela necessidade de educação ambiental, mas também em suas questões éticas.
Em sua fala, o coordenador do curso de Direito, professor Igor Alves Noberto Soares, afirmou que a Vale, em sua atividade, “possui responsabilidade civil e criminal em torno do ocorrido, restando inteiramente responsável pelos danos individuais e coletivos causados”. O Professor Igor Soaresdestacou, ainda, a morosidade de alguns procedimentos judiciais como elemento que justifica a noção de “impunidade”.
O professor Pedro Raphael Valcarce, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, em seguida, manifestou: “é necessário recuperar a noção de lugar das vítimas, cuja identidade acaba violada, o que não pode ser desconsiderado quando pensamos no afeto com o lugar”.
A professora Kely Prata Silva, coordenadora do curso de Psicologia, destacou a importância do tratamento individual aos atingidos, sobretudo em relação ao direito de imagem das vítimas. Segundo a professora Kely, o Conselho Regional de Psicologia apresentou que, para evitar a estigmatização das pessoas, é melhor nomear o ocorrido como “desastre da Vale”, e não “desastre de Brumadinho”, já que a cidade não pode ser vitimizada com o fato que não criou.
A professora Marcela Cangussú, coordenadora do curso de Medicina Veterinária, por sua vez, lembrou-se da defesa do bem estar pelas entidades de proteção e discutiu a eutanásia animal naquele lugar, demonstrando a preocupação da ciência da saúde com a garantia de qualidade de vida dos animais vítimas do desastre.
Por fim, em uma das apresentações, o professor Marcos Túlio Fernandes, coordenador do curso de Engenharia Civil, destacou o valor das atividades de prevenção aos desastres, bem como a existência de um plano de emergência para a evacuação eficiente dos envolvidos. “A ética profissional contribui e muito para a elaboração de laudos técnicos”, explica.
O evento ocorreu no auditório da UniDoctum durante os três turnos, abarcando, assim, todos os estudantes matriculados na instituição. Participaram os seguintes cursos: Administração, Ciências Contábeis, Direito, Arquitetura & Urbanismo, Psicologia, Odontologia, Medicina Veterinária, Sistemas de Informação, Pedagogia e as Engenharias Ambiental e Sanitária, Civil e Elétrica, além da comunidade de Teófilo Otoni e autoridades locais.
Estudantes da UniDoctum Teófilo Otoni participaram, em fevereiro de 2019, do evento intitulado “Ao povo, a Lama: o desastre da Vale”, que procurou, de maneira multidisciplinar, entender as causas e conseqüências do desastre da Vale, em Brumadinho.
Os coordenadores de todos os cursos da unidade, em análise de cada área, tiveram contribuição importante para os estudantes. Essa parceria de todo o corpo docente foi importante, considerando que o desastre da Vale, em sua multiplicidade profunda, deve ser tratado sob muitos olhares, sobretudo em correspondência à necessidade de reconstrução do espaço afetado, das identidades locais e à reparação dos danos.
Em que pese a distância geográfica da cidade de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, o estudo sobre o acontecimento é de suma relevância para a experiência profissional dos estudantes, não somente pela necessidade de educação ambiental, mas também em suas questões éticas.
Em sua fala, o coordenador do curso de Direito, professor Igor Alves Noberto Soares, afirmou que a Vale, em sua atividade, “possui responsabilidade civil e criminal em torno do ocorrido, restando inteiramente responsável pelos danos individuais e coletivos causados”. O Professor Igor Soaresdestacou, ainda, a morosidade de alguns procedimentos judiciais como elemento que justifica a noção de “impunidade”.
O professor Pedro Raphael Valcarce, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, em seguida, manifestou: “é necessário recuperar a noção de lugar das vítimas, cuja identidade acaba violada, o que não pode ser desconsiderado quando pensamos no afeto com o lugar”.
A professora Kely Prata Silva, coordenadora do curso de Psicologia, destacou a importância do tratamento individual aos atingidos, sobretudo em relação ao direito de imagem das vítimas. Segundo a professora Kely, o Conselho Regional de Psicologia apresentou que, para evitar a estigmatização das pessoas, é melhor nomear o ocorrido como “desastre da Vale”, e não “desastre de Brumadinho”, já que a cidade não pode ser vitimizada com o fato que não criou.
A professora Marcela Cangussú, coordenadora do curso de Medicina Veterinária, por sua vez, lembrou-se da defesa do bem estar pelas entidades de proteção e discutiu a eutanásia animal naquele lugar, demonstrando a preocupação da ciência da saúde com a garantia de qualidade de vida dos animais vítimas do desastre.
Por fim, em uma das apresentações, o professor Marcos Túlio Fernandes, coordenador do curso de Engenharia Civil, destacou o valor das atividades de prevenção aos desastres, bem como a existência de um plano de emergência para a evacuação eficiente dos envolvidos. “A ética profissional contribui e muito para a elaboração de laudos técnicos”, explica.
O evento ocorreu no auditório da UniDoctum durante os três turnos, abarcando, assim, todos os estudantes matriculados na instituição. Participaram os seguintes cursos: Administração, Ciências Contábeis, Direito, Arquitetura & Urbanismo, Psicologia, Odontologia, Medicina Veterinária, Sistemas de Informação, Pedagogia e as Engenharias Ambiental e Sanitária, Civil e Elétrica, além da comunidade de Teófilo Otoni e autoridades locais.