Segundo pesquisadores da Doctum, custo da cesta básica da classe média de Caratinga registrou alta de 1,32% em outubro.

A 64ª edição da pesquisa da cesta básica da classe média de Caratinga (MG) foi realizada em quatro lojas de redes de supermercados da região pelos alunos pesquisadores das Faculdades Integradas de Caratinga – FIC, Glauco Starling e Janaina Bendia, sob a supervisão do Professor Alexandre Leitão (Diretor de Relações Institucionais da Rede de Ensino Doctum) em parceria com o Professor Paulo Cezar Ribeiro (Coordenador do Núcleo de Extensão e Projetos Especiais da Faculdade Doctum de Vitória).

No mês de outubro, o custo da cesta básica da classe média do município de Caratinga (MG) registrou alta de 1,32%, após quatro quedas consecutivas no indicador. O resultado final do índice no mês foi influenciado pelo expressivo aumento nos preços da batata inglesa. Os preços da batata dispararam no início de outubro, em razão das chuvas nas regiões produtoras, que interromperam a colheita da safra de inverno.
No acumulado dos primeiros dez meses de 2017 o indicador negativo reduziu para -4,42%. No período acumulado de dozes meses o resultado do índice da cesta básica do município reduziu para -6,71%.

O custo médio da cesta de alimentos pesquisada em outubro/17 foi de R$ 1.401,12 representando um decréscimo de R$ 100,77 em relação ao mês de outubro/16, que teve registro de R$ 1.501,89 no custo da cesta de alimentos.

Comportamento dos preços

No mês da pesquisa, 12 (doze) itens tiveram alta nos preços, 13 (treze) produtos da cesta tiveram queda de preços e 05 (cinco) produtos permaneceram com preços estáveis.

As principais altas de preços registradas na pesquisa do mês foram na batata inglesa (44,5%), no maracujá azedo (43,1%), no limão branco comum (13,2%), no tomate comum (7,2%) e na ervilha seca (9,6%).

As maiores quedas de preços foram registradas na banana prata (-4,5%), no pó de café comum (-4,1%), no leite em pó integral instantâneo (-3,0%), na farinha de trigo comum (-3,8%), na cebola branca (-4,3%), no óleo de soja (-5%) e no leite condensado em lata (-10,3%).

Os produtos que apresentaram preços estáveis foram o suco de frutas em caixa, peito de frango congelado com osso, mamão tipo papaia, leite integral em caixa tipo longa vida e na manteiga tipo extra.

No mês de outubro, os estabelecimentos pesquisados que apresentaram a cesta de alimentos básicos com preço mais baixo foram: Supermercado Irmão (R$ 1.408,91) e o Supermercado Coelho Diniz (R$ 1.350,27). Os estabelecimentos que apresentaram os maiores custos para a aquisição da cesta de alimentos para a classe média da região no mês foram o Supermercado Real (R$ 1.428,57) e o Supermercado Soares (R$ 1.416,74). A diferença encontrada entre a cesta mais barata e a mais cara foi de R$ 78,30.

É importante ressaltar que, na falta do produto da lista da pesquisa em determinado estabelecimento, prevalece a média de preços do referido item nos demais estabelecimentos pesquisados.

Conforme análise elaborada pelo Economista e Professor Paulo Cezar Ribeiro, se o consumidor pesquisasse os menores preços no mês de outubro entre os supermercados selecionados para a pesquisa, compraria uma cesta de alimentos por R$ 1.177,72 , assim, ele economizaria em torno de R$ 223,40 no mês, ou seja, 15,9% em relação ao preço médio apurado para a cesta de alimentos. Em 12 meses, a economia estimada para o consumidor da região ficaria em torno de R$ 2.681,00.

Com base nos custos dessa cesta de alimentos, calculou-se a renda líquida média estimada para uma família padrão (dois adultos e duas crianças) da classe média na região de Caratinga, que estaria em torno de R$ 5.198,97 em outubro, equivalente a, aproximadamente, 5,5 salários mínimos de vigência nacional.

Na tabela abaixo estão detalhadas as cotações dos preços médios dos produtos e respectivas variações percentuais em relação ao mês anterior: