A escolha de investir na educação e em realizar um curso superior, é pessoal e subjetiva. Vai desde a busca pelo sucesso profissional, pela melhoria de salário, em fazer novos amigos, ter um diferencial competitivo, até a busca de crescimento e realização pessoal. E esse foi motivo que levou a atual acadêmica Loraine a estudar Direito na Unidade Doctum João Monlevade.

Loraine Domingos Sampaio é casada, mãe de três filhos, e estava há 15 anos fora de uma sala de aula. Após iniciar um projeto social na cidade onde reside, ela se viu motivada a buscar o conhecimento para ajudar o próximo. Nesse projeto, Loraine e suas amigas acolhem mães de famílias carentes da cidade, que trazem consigo problemas financeiros e pessoais. São casos que, segundo Loraine, elas podem ajudar além do acolhimento e da ajuda com cestas básicas. E foi aí que a busca pelo conhecimento jurídico se tornou fundamental.

Para Loraine foi difícil tomar a decisão de entrar para uma faculdade, afinal, não sabia se daria conta de tantas responsabilidades. Nem a sua própria família, com exceção do marido, sabem que ela está encarando esse desafio. Mas, a vontade de ajudar ainda mais o próximo e o sonho de proporcionar para suas filhas o acesso ao estudo, fez com que o medo não tenha voz em sua vida. E, a forma como ela descreve seu dia-a-dia de luta e superação, já dá uma prévia que essa será uma história de sucesso e que servirá de exemplo para todos:

“Entrar para um curso superior, depois de 15 anos fora do ambiente estudantil, foi um misto de sentimentos. O êxtase e o medo tomavam conta de mim. Eu estava muito feliz em ter esse privilégio, mas ao mesmo tempo tinha medo de não dar conta, de me sentir limitada e depois ter que lidar com o fracasso. Então, resolvi encarar um dia de cada vez. Lembro do conselho de um aluno veterano, no primeiro dia de aula: se organize e siga focado. E é isso que eu tenho feito. Na primeira semana eu me perguntava o que estava fazendo ali ao final de cada aula, desorientada. Mas tenho professores incríveis, sempre dispostos a ajudar, que respondem mensagens de desespero sempre com carinho e paciência. Nas aulas, os novos amigos foram se formando, um dando força para o outro. Tudo isso me deixou mais segura e em casa. A cada dia que passa me sinto mais capaz e agradecida. Não vou dizer que é fácil, porque não é. Mas me sinto segura em ser responsável pelo futuro das minhas filhas e de muitas outras pessoas que posso ajudar com a minha formação. E assim, a dedicação e o cuidado terão valido a pena”.