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No próximo dia 10 é comemorado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Desde 2014, no mundo inteiro, o mês de setembro faz uma convocação à reflexão sobre o valor da vida. Diversas campanhas de sensibilização sobre o tema e com a cor amarela caracterizam o Setembro Amarelo, como uma forma de quebrar tabus e falar sobre o assunto, esclarecendo, conscientizando e estimulando a prevenção ao suicídio para reverter esse cenário.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, OMS, mais de 800 mil pessoas se suicidam todos os anos. Esse número deve chegar a 1,6 milhão de mortes em 2020. O Brasil é o 8º país em número de suicídio no mundo. Pelos números oficiais, são 32 brasileiros mortos por dia, taxa superior às vítimas da AIDS e da maioria dos tipos de câncer. Estudos demonstram que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio e que o tabu em torno desse tipo de morte impede que famílias e governos abordem a questão abertamente e de forma eficaz.
Para a psicóloga da Rede de Ensino Doctum, Michelina de Oliveira, os problemas que levam ao suicídio tem sido um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de quem está com ideias suicidas. “O primeiro sinal é a pessoa já ter tentando se matar alguma vez. Outro sinal muito relevante, que a maioria das pessoas ignora, são frases de alerta que a pessoa diz. Dizeres como: ‘Preferia estar morto’; ‘Eu não aguento mais’, ou coisas do gênero”. Ressalta a psicóloga.
Ainda segundo Michelina, a doença mental acarreta maior possibilidade de suicídio, porém, nem todos os suicidas estão doentes mentais. Estudos apontam que a depressão é responsável por quase 60% dos casos de suicídio. Comportamentos considerados como de despedida também podem ser percebidos antes da tentativa de suicídio. “Desfazer-se de coisas ou dizer que não vai fazer mais certas atividades, dando sinais de que está encerrando sua agenda. Em geral, esse tipo de comportamento é considerado de alto risco, independentemente de a pessoa estar deprimida ou ter um histórico de transtorno mental”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos. Por isso, é importante que a família fique atenta aos comportamentos de alerta. Para Michelina, em primeiro lugar, ser um bom ouvinte é essencial. “Simplesmente ouça, com toda a atenção, não apenas os fatos, mas a sua dor, medos e ansiedades. Não julgue, nem dê conselhos ou opiniões. Reconheça o seu sofrimento, valorize o que é dito e demonstre que está disponível para ajudá-la. É fundamental que essa pessoa saiba e sinta o quão importante ela é para si, que a sua vida tem valor para alguém e que a sua dor emocional é compreensível e aceitável face às suas vivências presentes”, fala Michelina.
O fato de que nem todos, no Brasil, terem acesso à saúde pode contribuir para o aumento significativo de casos de suicídios. Alguns tratamentos ainda não estão ao alcance de todos. “Melhorar o sistema de saúde, para que possa garantir o acesso precoce a avaliações clínicas adequadas, aumentar a segurança e a efetividade dos tratamentos para os transtornos psiquiátricos com alto risco de suicídio são fundamentais para a prevenção de suicídio”. Esclarece a psicóloga.
Dessa forma, a detecção precoce e o encaminhamento aos profissionais e serviços especializados são de extrema importância. Incentivar a pessoa que está com ideias de suicídio a buscar ajuda, é a melhor forma de salvar a vida dela.
No próximo dia 10 é comemorado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Desde 2014, no mundo inteiro, o mês de setembro faz uma convocação à reflexão sobre o valor da vida. Diversas campanhas de sensibilização sobre o tema e com a cor amarela caracterizam o Setembro Amarelo, como uma forma de quebrar tabus e falar sobre o assunto, esclarecendo, conscientizando e estimulando a prevenção ao suicídio para reverter esse cenário.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, OMS, mais de 800 mil pessoas se suicidam todos os anos. Esse número deve chegar a 1,6 milhão de mortes em 2020. O Brasil é o 8º país em número de suicídio no mundo. Pelos números oficiais, são 32 brasileiros mortos por dia, taxa superior às vítimas da AIDS e da maioria dos tipos de câncer. Estudos demonstram que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio e que o tabu em torno desse tipo de morte impede que famílias e governos abordem a questão abertamente e de forma eficaz.
Para a psicóloga da Rede de Ensino Doctum, Michelina de Oliveira, os problemas que levam ao suicídio tem sido um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de quem está com ideias suicidas. “O primeiro sinal é a pessoa já ter tentando se matar alguma vez. Outro sinal muito relevante, que a maioria das pessoas ignora, são frases de alerta que a pessoa diz. Dizeres como: ‘Preferia estar morto’; ‘Eu não aguento mais’, ou coisas do gênero”. Ressalta a psicóloga.
Ainda segundo Michelina, a doença mental acarreta maior possibilidade de suicídio, porém, nem todos os suicidas estão doentes mentais. Estudos apontam que a depressão é responsável por quase 60% dos casos de suicídio. Comportamentos considerados como de despedida também podem ser percebidos antes da tentativa de suicídio. “Desfazer-se de coisas ou dizer que não vai fazer mais certas atividades, dando sinais de que está encerrando sua agenda. Em geral, esse tipo de comportamento é considerado de alto risco, independentemente de a pessoa estar deprimida ou ter um histórico de transtorno mental”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos. Por isso, é importante que a família fique atenta aos comportamentos de alerta. Para Michelina, em primeiro lugar, ser um bom ouvinte é essencial. “Simplesmente ouça, com toda a atenção, não apenas os fatos, mas a sua dor, medos e ansiedades. Não julgue, nem dê conselhos ou opiniões. Reconheça o seu sofrimento, valorize o que é dito e demonstre que está disponível para ajudá-la. É fundamental que essa pessoa saiba e sinta o quão importante ela é para si, que a sua vida tem valor para alguém e que a sua dor emocional é compreensível e aceitável face às suas vivências presentes”, fala Michelina.
O fato de que nem todos, no Brasil, terem acesso à saúde pode contribuir para o aumento significativo de casos de suicídios. Alguns tratamentos ainda não estão ao alcance de todos. “Melhorar o sistema de saúde, para que possa garantir o acesso precoce a avaliações clínicas adequadas, aumentar a segurança e a efetividade dos tratamentos para os transtornos psiquiátricos com alto risco de suicídio são fundamentais para a prevenção de suicídio”. Esclarece a psicóloga.
Dessa forma, a detecção precoce e o encaminhamento aos profissionais e serviços especializados são de extrema importância. Incentivar a pessoa que está com ideias de suicídio a buscar ajuda, é a melhor forma de salvar a vida dela.